O fim do mundo de trás para a frente.
Há algum tempo que o sol não se põe.
Andavam as ruas povoadas de ganância
E já não mais caía a noite.
Já não mais se escreviam baladas
Porque a tinta só corre nas horas do coração.
Perdiam-se as manhãs adulteradas
Por vultos frenéticos de esferovite humana,
Sedentos de um tempo que já não era o deles.
Há algum tempo que já não é tempo.